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terça-feira, 17 de maio de 2011

TRABALHO, EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISIONAL: NOVAS CONCEPÇÕES SOCIAIS.


TRABALHO, EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISIONAL: NOVAS CONCEPÇÕES SOCIAIS.

WAGNA LINDEMBERG COSTA LUCAS
ROBERSON PEREIRA DA SILVA

Resumo

Este trabalho visa apresentar uma breve análise acerca das questões educacionais, tendo como pano de fundo uma imagem organizativa e funcional da escola, assim como a qualificação do educador e a sua relação com o educando. Além das concepções do papel do Estado acerca do seu real objetivo, enquanto possibilitador e gestor do sistema educacional e seus mecanismos. Como também a relação escola/comunidade, pois só com esse apoio a escola pública brasileira pode se desenvolver ao longo dos anos, apesar desse desenvolvimento não ser realmente como sonhado pelas massas populares.

Palavras chaves: Escola, trabalho e qualificação.

Summary

This paper presents a brief analysis about educational issues, with the backdrop of an organizational and functional image of the school, as well as the qualifications of the educator and their relationship with the student. Beyond notions of the role of the state about its real purpose as an enabler and manager of the educational system and its mechanisms. As well as the school / community, because only with such support the Brazilian public schools can develop over the years, although this development is not really as dreamed by the masses.



Keywords: School, work and qualifications.


TRABALHO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NOS DIAS ATUAIS: Uma breve análise do perfil do profissional no decorrer da história.

TRABALHO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NOS DIAS ATUAIS: Uma breve análise do perfil do profissional no decorrer da história.

Universidade Federal do Tocantins
RESUMO
O presente paper visa analisar o trabalho a partir do desenvolvimento da dita “nova” indústria, tendo como foco central o processo de qualificação deste profissional e a sua readaptação a uma nova faze da indústria, sendo imprescindível ressaltar as dificuldades encontradas tanto pelo empregador quanto pelo empregado sendo que muitos não conseguiriam retomar o trabalho devido, o nível das exigências impostas pelo novo modelo industrial brasileiro, que a partir da década de 50 e 60, deu origem ao um novo e moderno operariado vinculado a grandes indústrias tecnologicamente avançadas no qual se concentraram principalmente em São Paulo e na região sudeste do país.
Palavras chave: trabalho, qualificação profissional, indústria.
ABSTRACT
This paper aims to examine the work from the development of such "new" industry, focusing on the central process of qualification and their professional upgrading to a new phase of the industry and is essential to highlight the difficulties encountered by both the employer and the employee and that many could not resume work because the level of the requirements of the new industrial model from Brazil that the 50 and 60 which gave rise to a new and modern working class tied to large technologically advanced industries in which focused mainly on and Sao Paulo in southeastern Brazil.

Key words: work, professional qualification, industry

CORONELISMO, ENXADA E VOTO.


CORONELISMO, ENXADA E VOTO*

Celina Vargas do Amaral Peixoto
(Socióloga e diretora do Sebrae/RJ)


Este é o título de um livro clássico nas ciências sociais escrito por Victor Nunes Leal, advogado, jurista, homem público editado pela Forense em 1949, e cuja releitura, nesse momento, próximo às eleições municipais do ano 2000, provocou-me algumas reflexões. Segundo o autor, Coronelismo é uma manifestação do poder privado – dos senhores de terras - que coexiste com um regime político de extensa base representativa. Refere-se basicamente à estrutura agrária, que fornecia as bases de sustentação do poder privado no interior do Brasil, um país essencialmente agrícola - monocultor e exportador de matéria prima – naquela época. Mas Coronelismo quer dizer também compromisso, uma troca de favores entre o poder público em ascensão e os chefes locais, senhores da terra, que, decadentes, lutavam pela sobrevivência.
São resultantes deste compromisso algumas características do sistema Coronelista que ainda perduram em nosso país – o mandonismo, o filhotismo, o nepotismo, o falseamento do voto e a desorganização dos serviços públicos locais. O tipo de liderança que caracteriza o coronel é o fato de que ele comanda discricionariamente um lote considerável de “votos de cabresto”. Independentemente de ser originário ou não da Guarda Nacional, sua procedência vem da qualidade de ser proprietário rural, responsável por um conjunto de trabalhadores que gravitam em torno de suas terras. Sobre essas pessoas, os coronéis exercem o poder através de seu prestígio pessoal, mantendo-os numa relação de dependência em que o “voto de cabresto” é uma das moedas de troca.
Segundo dados do IBGE, a população do Brasil, recenseada em 1º de setembro de 1940, estava distribuída segundo a situação dos domicílios em: urbana – 9.189.995 (22,29%); suburbana – 3.692.454 (8,95%); rural – 28.353.866 (68,76%). Portanto, naquela época, a maioria do eleitorado residia e votava no interior do país, com uma predominância do elemento rural sobre o urbano. O mecanismo eleitoral do regime representativo exigia despesas tanto para o alistamento como para o dia das eleições: documentos, transporte, alojamento, refeições, dias de trabalho perdidos, roupa e até chapéu. Tudo tinha um custo a ser pago. Essas despesas eleitorais, em princípio, eram pagas pelos chefes políticos locais.
Em contrapartida, a posição do coronel ou do chefe político diante de seu distrito ou município exigia uma reciprocidade. Era com seu prestígio pessoal que o coronel obtinha realizações de utilidades públicas para a sua localidade, como escolas, estradas, ferrovias, igreja, postos de saúde, luz, rede de esgotos e água encanada. Essas obras tinham por objetivo não só desenvolver o seu espaço, como também construir e preservar a sua liderança e aumentar a dependência política do seu eleitorado. Não é difícil concluir que esses remanescentes do privatismo oriundos da Guarda Nacional instituída em 1831, são paradoxalmente alimentados pelo poder público dos anos 40 através do regime representativo e do sufrágio universal que não podia deixar de contar com o eleitorado rural, maioria no país naquela ocasião.
Victor Nunes Leal aprofunda sua análise falando de um “sistema de reciprocidade”: “de um lado, os chefes municipais e os ‘coronéis’, que conduzem magotes de eleitores como quem toca tropa de burros; de outro lado, a situação política dominante no Estado, que dispõe do erário, dos empregos, dos favores e da força policial, que possui, em suma, o cofre das graças e o poder da desgraça”. A situação, tão bem descrita pelo autor, apresenta hoje conseqüências desastrosas. Se, nas últimas décadas do século, a população rural correu para as cidades atraída inicialmente pelo processo de industrialização e deixou de usar a enxada como instrumento de trabalho, a relação entre o coronel e o voto parece sobreviver sob novas formas diversificadas do “Coronelismo” no Brasil urbano.
A relação de reciprocidade ganha novos contornos e amplia a sua esfera para outras arenas: a vaga na escola só é concedida pelo vereador; a rede de água e esgoto ou a instalação elétrica compete ao deputado estadual; e os investimentos em transporte ou pólos de desenvolvimento ficam com os deputados federais e os senadores.  As políticas públicas que têm por objetivo melhorar e sustentar os bons índices de Desenvolvimento Humano, como a educação, a saúde e o meio-ambiente, para citar apenas algumas, acabam sempre privatizadas pelas verbas distribuídas diretamente aos parlamentares, pela contratação de cabos eleitorais para assumir funções nobres em órgãos públicos ou pelos “currais comunitários” desenvolvidos pelos “coronéis modernos”.
Este procedimento de utilização direta ou indireta dos recursos públicos mantém, alimenta e conserva a “relação de reciprocidade” e acaba por atender mais à sustentação das lideranças dos “coronéis modernos” em detrimento da implantação, organização e democratização de políticas públicas voltadas para o cidadão e para a sociedade. Às vésperas das eleições municipais do ano 2000, se desejamos construir um país mais justo, solidário e igualitário para nossos filhos, precisamos lutar por políticas públicas e votar em candidatos que defendam valores e uma ética pública para nosso espaço local.


* Artigo publicado no Jornal O Globo em 10 de fevereiro de 2000.

sábado, 14 de maio de 2011

Relação com os Movimentos Sociais e Estudantil do Tocantins.


Universidade Federal do Tocantins
Campus de Tocantinópolis
Curso de Ciências Sociais
Acadêmico: Roberson Pereira da Silva

É extremamente tranqüilo para mim, falar de movimentos sociais, pois cresci juntamente com o movimento estudantil da minha cidade e do meu Estado. Fui presidente do grêmio estudantil da Escola Estadual Pe. Juliano Moretti, isso em 1997, após do grêmio do Colégio Dom Orione em 1998, criamos em meio a muitas lutas a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Tocantinópolis- UMEST, após estivemos na briga pela implantação da Primeira secretaria de Juventude do País, logo depois num processo complexo, recuperamos e fundamos e 2002 a União Estadual da Juventude Estudantil Secundarista do Estado do Tocantins-UJESTO, daí enquanto presidente da Vice-Regional, conselheiro do ITPJ – Instituto Tocantinense de Políticas para a Juventude, e Fiz parte do Conselho Estadual de Juventude. Estivemos na luta pela federalização da Unitins, e fizemos parte de um trabalho que ficara na história de Tocantinópolis a criação de 34 associações de moradores e pequenos produtores rurais. Também presidir a ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E PEQUENOS PRODUTORES DO POVOADO RIBEIRÃOZINHO. Da VILA TIBÉRIO AZEVEDO E DO CONSELHO MUNICIPAL DAS ASSOCIAÇÕES DE TOCANTINÓPOLIS, no qual por motivos políticos tivemos toda a nossa documentação queimada pelas pessoas da administração do ex-prefeito (ad. 2004 a 2008). Ajudamos a criar o Centro Acadêmico de Ciências Sociais/UFT/TOC. Ou seja, crescemos juntamente com o movimento social desta cidade, deste Estado e região. Representado nosso município no Fórum Delis – Fórum de desenvolvimento local sustentável. E outras discussões regionais, em conferências, seminários e encontros, no qual discutiam acerca do desenvolvimento regional e local. Conheço toda a regional todos os seus 25 municípios e suas particularidades. Estou familiarizado com seus anseios e lutas, e me sinto pronto para colocar em pratica todo esse conhecimento a fim de ajudar a melhorar a vida e o bem estar das pessoas que por tanto tempo vem sendo marginalizadas nessa região.

GÊNERO E QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS: a mídia e o imaginário social na formação da identidade cultural


GÊNERO E QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS: a mídia e o imaginário social na formação da identidade cultural
Emivaldo da Silva Aguiar
Roberson Pereira da Silva
Rusivan Martins
Francisco Gonçalves Filho
xicpinho@uft.edu.br         
RESUMO. O artigo reflete em um primeiro momento, sobre gênero e questões étnico-raciais. Em seguida aborda a questão da mídia, do imaginário social e da identidade cultural[1]. Destaca que em nossa sociedade muito se tem discutido a respeito dos significados culturais de ser homem e de ser mulher, se por um lado existem estereótipos e preconceitos sustentados por idéias naturalizadas, por outro são cada vez mais questionadas as distinções radicais que opõem algumas funções e papéis sexistas, ou seja, exclusivamente, de homem ou de mulher. Destaca também a situação das pessoas de negras, que recebem tratamentos carregados de estereótipos, preconceitos e discriminação, tanto na saúde como na educação. Em relação à questão de gênero e especificamente sobre a mulher destaca-se que o mercado de trabalho ainda traz muitos preconceitos em relação às mulheres: de cargos públicos a salários de menores expressões. Nesse sentido, uma questão importante referente à denúncia pública dessa problemática ocorre nas manifestações relacionadas ao Dia Internacional da Mulher, o 8 de Março. Um evento importante que expressa um movimento mundial em torno das lutas e conquistas dos direitos da mulher. Em se tratando da mulher de etnia negra, ou indígena, esse significado se amplia ainda mais, pois se refere a uma luta contra um processo de inferiorização da mulher. Sobre a mídia, o imaginário social e a identidade cultural destaca-se que a mídia alimenta ainda mais o imaginário das pessoas e que o preconceito advindo do imaginário social exprime a discriminação, não só para com as mulheres, mas também para com os homens e mulheres de cor negra, os indígenas, portadores de necessidades especiais, homossexuais, entre outros.
PALAVRAS – CHAVE: MÍDIA, IMAGINÁRIO SOCIAL, GÊNERO, RAÇA



[1]              O texto sistematiza um estudo preliminar realizado durante o mês de dezembro de 2007 e janeiro de 2008, que abordou a Lei 10.639/2003 e um conjunto de reflexões sobre gênero, etnia e mídia publicadas pela Fundação Cultural Palmares. A experiência do estudo desdobrou em pelo menos duas possibilidades em construção: uma referente à participação dos alunos do Curso de Ciências Sociais: Emivaldo, Roberson e Rusivan no V Seminário de Educação, Gênero e Infância na UFT em Tocantinópolis/TO (de 6 a 8/03/2008), e a outra, na proposição do Professor da UFT, Francisco Gonçalves Filho de um Projeto que envolva a criação, no Câmpus de Tocantinópolis, de um Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão, em 2008, sob a temática Gênero e Questões Étnico-Raciais, apoiado pela CEPPIR/UFT e vinculado ao NEAB/UFT – Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal do Tocantins, aberto a participação de outros interessados (via edital), e, coordenado pelos autores desse artigo.